
John Locke
John Locke nasceu no dia 29 de agosto de 1632 em Wrington, Inglaterra. Locke dedicou sua vida para o pensamento político e o desenvolvimento intelectual. Estudou Filosofia, Medicina e Ciências Naturais na Universidade de Oxford, onde também lecionou grego, filosofia e retórica.
Locke é considerado um dos líderes do empirismo. Para ele a busca do conhecimento deveria ocorrer através de experiências e não por deduções ou especulações e tampouco as explicações baseadas na fé.
Locke acreditava que a mente de uma pessoa ao nascer era uma tábula rasa, ou seja, uma espécie de folha
Já no campo da Política, Locke criticou o direito divino dos reis. Para ele, a soberania não reside no Estado, mas sim na população. Embora admitisse a supremacia do Estado, Locke dizia que este deve respeitar as leis naturais e civis.
Locke também defendeu a separação da Igreja do Estado e a liberdade religiosa, recebendo por estas idéias forte oposição da Igreja Católica.
Embora defendesse que todos os homens fossem iguais, Locke foi um defensor da escravidão. Não relacionava a escravidão à raça, mas sim aos vencidos na guerra.
Locke foi nomeado ministro do Comércio, em 1696. Ficou no cargo até 1700, quando precisou sair por motivo de doença.
Locke faleceu em 28 de outubro de 1704, no condado de Essex, Inglaterra. Nunca se casou ou teve filhos.
Principais obras de John Locke
- Cartas sobre a tolerância (1689)
- Dois Tratados sobre o governo (1689)
- Ensaio a cerca do entendimento humano (1690)
- Pensamentos sobre a educação (1693)